A cidade de Ayutthaya é a antiga capital do país e oferece diversas atrações turísticas que devem ser visitadas. Para chegar, pegamos uma van coletiva que sai de um ponto que alcançamos através do Sky Train. Levamos quase 2 horas pra chegar, e numa rua bem pertinho da "rodoviária", alugamos 2 bicicletas caindo aos pedaços e fomos explorar a região. São diversos templos que existem por ali e tivemos que escolher alguns pra visitar; o Wat Mahathat - que possui a cabeça de Buda envolta pelos galhos de uma árvore, o Wat Phra Si Sanphet - que possui 3 grandes monumentos que guardam as cinzas de reis do passado, o Wat Phra Ram - que tem um lago bem em frente, formando em conjunto uma paisagem muito bonita, e o Wat Chai Watthanaram - talvez o templo mais visitado da cidade.


Importante ressaltar que os elefantes são explorados de maneira cruel e colocados forçosamente pra levar alguns turistas imbecis pra passear nas suas costas. Não faça isso! Passamos bons momentos com esse enorme mamífero em Chiang Mai, de uma maneira muito mais correta. No final do dia, já cansados de tanto pedalar sob o sol forte, navegamos pelo caótico Floating Market, num passeio rápido porém memorável. Havia chegado a hora de partir e optamos por pegar um trem repleto de moradores locais para voltar, que, após longas 4 horas, nos levou direto pro centro de Bangkok. No dia seguinte pegaríamos um táxi rumo ao aeroporto, antes de embarcar pra Chiang Mai, onde fizemos uma espécie de tour privado, passando por 3 fábricas no caminho; guarda-chuva, seda e cerâmica, além de uma rápida visita ao caótico Nonthaburi Market.
Pegamos um voo até Krabi, de lá uma van até o cais onde pegaríamos um barco até o arquipélago de Koh Phi Phi - tudo incluso no pacote. Durante a nossa estadia de 3 dias nessa ilha tivemos um pouco de azar porque no primeiro dia choveu bastante, quase o dia inteiro; Pelo menos tivemos a chance de conhecer um casal gente fina, ele de Morro de São Paulo e ela de São Paulo, com o qual passamos juntos os outros dias. No dia seguinte, remamos de caiaque explorando as praias da redondeza - inclusive fomos atacados por macacos ao atracar na Monkey Beach; E desbravamos, através de um tour privado num barco típico estilo long tail, a famosa ilha de Ko Phi Phi Leh - a mundialmente conhecida Maya Bay, do filme A Praia, pertence à uma reserva natural e é de acesso controlado por militares para que o turismo não acabe com o pouco de mata nativa que resta por ali. O lugar é maravilhoso e merece ser muito bem preservado! A ilha é bem servida de hotéis, restaurantes e baladas; Tem desde o turista que vai pra curtir a noite, até o turista que vai pra curtir a natureza. Mas tinha chegado a hora de pegar o catamarã de volta e navegar rumo à Krabi, pra explorar outras belas praias da região.

A província de Krabi, mais acolhedora que a "concorrente" Phuket, é uma das mais visitadas da Tailândia. Durante uma estadia de quase 3 dias pudemos visitar lugares simplesmente incríveis, num cenário realmente fantástico; Railay, que possui 3 praias lindas - Railay West, Railay East e Phra Nang, a mais fotogênica das três praias que abriga a enorme caverna Phra Nang Cave; Hong Island - um paraíso fenomenal com águas tranquilas devido à geografia do lugar; E Poda Island - uma praia paradisíaca em que você encontra um daqueles cenários clássicos das fotos de viagem para a Tailândia, com uma pedra vertical em frente. A jornada pelo país estava chegando ao fim e partimos rumo à Bangkok novamente, apenas para passar a noite num hotel dentro do aeroporto, para no dia seguinte embarcar rumo à Filipinas, com direito à uma conexão em Singapura de quase 5 horas, que nos permitiu desbravar essa cidade-estado impecável.
O roteiro frenético de 30 dias pela Ásia, passando por Tailândia, Singapura e Filipinas foi bem cansativo - foram OITO vôos no total, incluindo aí os longos vôos de ida e volta do Brasil, além das viagens de barco, trem, ônibus, moto e tuk-tuk. Mas valeu cada segundo! É realmente um universo à parte do mundo ocidental, com uma atmosfera única de um povo que norteia suas vidas através das filosofias orientais; Budismo, Taoísmo, Confucionismo. As praias são maravilhosas, talvez as mais belas do planeta, e esperamos que possam continuar ostentando essa beleza para sempre.
Tailândia - Singapura - Filipinas
Aterrissamos em Bangkok no começo da tarde do réveillon de 2016/2017, e imediatamente após chegar ao nosso hotel já saímos pra explorar a capital da Tailândia, apesar do jet lag, causado pelas longas horas de viagem - voamos pela 'Ethiopian Airlines' que além da conexão em Adis Abeba, na Etiópia, ainda faz outra parada pra abastecer em um pequeno país do continente africano. É cruel! Mas pra chegar nesse universo asiático, totalmente diferente do que estamos acostumados, tem que se esforçar. Bangkok é a cidade mais populosa do país e também a mais visitada pelos turistas. Você pode se locomover de várias maneiras pela cidade, desde o tradicional tuk-tuk, moto-táxi, e até o Sky Train, que é tipo um metrô que corta a cidade por cima - utilizamos todos eles. A cidade é incrível! Pudemos conhecer em 5 dias quase todas as atrações; Os templos Grand Palace, Wat Arun, Wat Pho e Wat Pathum Wanaram - excelentes pra poder vivenciar toda a filosofia de vida budista; Navegamos pelo rio Chao Phraya - diversos barcos, com diferentes passeios e públicos, navegam por esse rio, passando por vários templos; Passeamos pelo centro comercial 'Siam Square' e pelo gigantesco 'Shopping MBK' - são tantas opções de compra que você fica perdido, tudo, sem exceção, com preços excelentes; Tomamos um drink no 'Sky Bar' - o bar do filme "Se Beber não Case" oferece uma vista indescritível da cidade e do rio; Visitamos o caótico Nonthaburi Market - um mercado a céu aberto de frutas e animais exóticos; Andamos pela Khao San Road, a rua mais famosa e maluca de Bangkok - o que melhor representa a atmosfera frenética da cidade; E pedalamos pela cidade antiga de Ayutthaya - num bate-volta que fizemos de trem pra esse lugar maravilhoso.
Singapura é uma cidade-estado assim como Mônaco e Vaticano, por exemplo. Devido à conexão durante o voo que nos levava à Filipinas, tivemos quase 5 horas pra explorar o lugar e conhecer o aeroporto que já foi considerado o melhor do mundo por várias vezes; 'Changi Airport'. É monumental; diversas cadeiras de massagem espalhadas perto de lindos jardins formam, juntamente com a maior variedade de lojas e restaurantes do planeta, uma atração à parte. Pegamos um táxi no aeroporto que nos levou ao destino mais procurado pelos turistas. Ali pudemos apreciar, do outro lado da baía, o show de luzes e águas que acontece todos os dias em frente ao shopping do hotel 'Marina Bay Sands', num cenário composto também pela enorme roda-gigante 'Singapore Flyer' ao fundo. O custo de vida por ali é bem alto, consequentemente, as coisas também são bem caras. Parece realmente um lugar impecável, em todos os aspectos. Depois de nossa passagem relâmpago tinha chegado a hora de voltar ao aeroporto para continuar a viagem rumo à Filipinas.

As Filipinas são um arquipélago gigantesco de mais de 7 mil ilhas sendo humanamente impossível conhecer todas elas no período de alguns meses, quiçá alguns dias. Optamos por explorar apenas as ilhas de Cebu e Palawan, porque já permitem vivenciar toda a cultura daquele povo simples e humilde, assim como oferecem as melhores praias e experiências. Aterrissamos em Cebu na hora do almoço e imediatamente pegamos um táxi, que já havíamos contratado através da internet, até a região de Malabuyoc, onde ficamos hospedados durante os 3 dias. No dia seguinte alugamos uma scooter na própria pousada e dirigimos rumo ao ponto de partida do popular canyoneering - um esporte radical que te permite percorrer, ao lado de um guia local, todo o curso de uma cachoeira, desde a nascente, passando por corredeiras, enfrentando grandes saltos e escorregando em pequenas quedas d´água, até chegar à cachoeira principal, o espetáculo final da aventura. Como não estávamos com sapatos de sola de borracha dura, apenas botinhas superficiais, a Roberta bateu forte o pé numa pedra embaixo d´água e quebrou um dedo do pé - no caminho de volta à pousada, o Felipe parou a scooter numa farmácia dentro de um pequeno povoado e comprou ataduras e esparadrapo pra poder fazer uma tala temporária que deveria durar pelo resto da viagem.
Mesmo assim valeu muito a pena a aventura! No outro dia, pegamos um ônibus até a região de Oslob - lar do tubarão-baleia, o maior peixe do planeta, um animal bastante inofensivo. A praia é meio bagunçada, tem desde várias agências de turismo no local, até vários turistas que vão por conta própria, como fizemos; Você contrata o passeio e vai numa pequena canoa, juntamente com outras pessoas, até um ponto a aproximadamente 200 metros da areia, para mergulhar com esse gigante marinho. É espetacular! Quanto mais intimidade com o oceano, melhor! Depois, pra voltar pra pousada, pegamos um tuk-tuk e no final da tarde, apreciamos o pôr-do-sol degustando uma 'Red Horse' - a cerveja mais consumida no país. Tinha chegado a hora de partir, e pegamos um ônibus rumo à Cebu, para passar uma última noite na segunda cidade mais populosa do país, antes de voar bem cedo no dia seguinte rumo ao paraíso de Palawan.
A ilha de Palawan, mais precisamente a região de El Nido, abriga as praias mais espetaculares do planeta Terra, sem sombra de dúvida. São praias de areia branca e águas cristalinas, que formam, juntamente com a vegetação abundante que cresce no topo das pedras escuras, um cenário perfeito. Aterrissamos em Puerto Princesa no começo da tarde e logo pegamos um táxi que seguiu rumo ao norte para chegar em El Nido depois de aproximadamente 4 horas de viagem. Dedicamos à essa parte da viagem cerca de 5 dias porque essa pequena vila é realmente encantadora. As agências comercializam os mesmos passeios que se dividem em 'Tour A', 'Tour B', 'Tour C' e 'Tour D'; O 'Tour C' é o mais difícil de acontecer porque depende de condições bem favoráveis de clima e maré, e tivemos sorte de faze-lo no último dia de viagem. Através dele pudemos conhecer as maravilhosas praias de Star Beach; Hidden Beach e Secret Beach; Essa última tem o acesso feito através de um buraco entre as pedras em que você passa nadando, e como o mar já estava bem mexido nessa hora do dia, somente o Felipe da nossa excursão teve coragem pra mergulhar. Além disso, pudemos conhecer a Big Lagoon, a Small Lagoon e a Secret Lagoon, através do 'Tour A', e mergulhamos juntamente com uma fauna marinha colorida e exótica no melhor snorkeling do mundo. Todos os passeios são feitos através do barco típico local, uma espécie de mistura entre o long tail, da Tailândia, e a canoa polinésia - possuem dois cascos, um de cada lado, que servem como estabilizadores.
E, ao deixar El Nido, foi justamente num barco típico enorme que embarcamos, juntamente com vários outros turistas, rumo à paradisíaca ilha de Coron, mais ao norte, onde ficaríamos mais 3 dias. A viagem dura quase 8 horas e quem não tomou comprimido pra enjoar, acabou passando mal, é inevitável. A ilha de Coron também oferece atrações de paisagem deslumbrante; Barracuda Lake - um lago profundo que possui uma visibilidade incrível; Twin Lagoons - duas lagoas de água salgada interligadas por um túnel; Kayangan Lake - um lago enorme acessado através de uma longa trilha que oferece uma linda vista na metade do percurso; Banol Beach, Smith Beach e Atwayan Beach - algumas das praias paradisíacas da região; Green Lagoon - uma lagoa de água salgada de tom esverdeado. Mas como tudo que é bom dura pouco, infelizmente nossa jornada nesse paraíso intocado havia chegado ao fim. Então embarcamos numa grande balsa da '2GO TRAVEL', cuja reserva já havia sido feito através da internet, onde passaríamos a noite navegando, e chegaríamos em Manila no dia seguinte, pra ir direto ao aeroporto e embarcar novamente até Bangkok. Após aterrissar pela última vez na capital, resolvemos descansar por algumas horas num hotel no próprio aeroporto, e enfim estávamos prontos pra encarar o longo e cansativo voo de volta ao Brasil.
Após um voo relativamente curto, chegamos à segunda maior cidade da Tailândia, localizada ao norte do país, numa região bem montanhosa. Nossa estadia por lá durou cerca de 3 dias, o que é suficiente. Ao chegar em Chiang Mai, conhecemos por acaso um taxista apaixonado por elefantes, que nos levou no dia seguinte, num tour privado com a prima da Roberta e seu marido, que coincidentemente também estavam por ali, até o 'Elephant Nature Park' - um santuário de elefantes que resgata e devolve o animal à natureza após uma trabalhosa reabilitação. Esse passeio é surreal! Você convive durante um dia inteiro ao lado desse mamífero inteligentíssimo; Tivemos a oportunidade de alimenta-los, dar banho e num determinado momento passamos um pouco de tensão porque alguns deles tiveram um ataque de mal humor. Além disso, ao final do dia, cozinhamos um legítimo Pad Thai juntamente com as cozinheiras do local. Vale a pena! No outro dia, fomos até um pequeno templo com um taxista que foi indicado pelo seu amigo que havia nos levado até o santuário. Esse taxista conhecia um monge que fazia as lendárias Sak Yant - as tatuagens sagradas budistas, feitas com bambu. Ao chegar, nos deparamos com um lugar extremamente simples, com vários locais, e só nós de turistas; Fomos muito bem recebidos e enquanto aguardávamos nossa vez, ficamos folheando os livros pra escolher os nossos desenhos. A tatuagem é bem rápida e não dói muito, quando comparada a uma tatuagem de agulha, e sua cicatrização é bem simples. A experiência é muito interessante porque, além de te deixar uma lembrança eterna de uma viagem incrível, te permite estar ao lado de pessoas que realmente não se importam com o mundo capitalista e menos ainda com as redes sociais. No final dessa etapa, procuramos uma agência de correio local pra despachar a maioria das compras que havíamos feito, para esvaziar as malas e facilitar o transporte; O serviço se mostrou muito eficiente e a encomenda chegou em ordem após aproximadamente 2 meses da data de postagem. A parte "montanha" havia chegado ao fim e agora precisávamos avançar rumo à parte "praia"; Koh Phi Phi