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Decidimos dirigir até o Kruger porque vale muito a pena você fazer o safári com o seu próprio carro, no seu próprio tempo e diferentemente do que "alertam" por aí, qualquer veículo encara a aventura, inclusive as vias secundárias da reserva. Em relação à hospedagem, fique dentro do parque, mesmo se tiver que pagar um pouco a mais por isso - não tem comparação você estar lá dentro e respirar de perto toda aquela natureza em seu estado mais puro. A viagem é bem sossegada, depende claro por qual portão você vai acessarmo parque. Escolhemos o portão 'Phalaborwa' - o acesso mais fácil até o nosso acampamento 'Olifants Camp' que é bem entocado e tem uma vista incrível. Assim que chegamos no acampamento, depois de aproximadamente 6 horas de viagem, já avistamos uma manada de elefantes, e ficamos imaginando o que ainda estava por vir.  

Rumo ao Kruger

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Ficamos dirigindo pelo Kruger 5 dias no total, contando o dia em que adentramos o Parque e o dia em que fomos embora, que inclusive foi um dos melhores dias aonde conseguimos avistar os tímidos cachorros selvagens. Metade do tempos passamos no nosso 1o acampamento, explorando a parte mais ao norte do Parque, e a outra metade passamos hospedados no nosso 2o acampamento - o 'Skukuza Camp', um dos mais movimentados. Tivemos sorte porque ao longo da nossa jornada conseguimos observar todos os famosos 'BIG FIVE' - que são os 5 grandes mamíferos selvagens mais difíceis de serem caçados pelo ser humano; Elefante, Búfalo, Rinoceronte, Leão e Leopardo pela ordem de grandeza. Os elefantes são bem tranquilos de se ver, diferentemente do que imaginamos, eles é que são os donos do pedaço; Atravessam as estradas a toda hora, avançam pra cima dos veículos que não simpatizam, monopolizam as águas dos rios. Os búfalos se encontram em determinadas regiões, normalmente em manadas enquanto que os rinocerontes são mais raros; Numa das vias secundárias pudemos observar 3 rinocerontes deitados descansando, somente nosso carro passando por ali. O leão é sem dúvida o mamífero que circula com mais tranquilidade naquele pedaço de selva, dá pra notar pela sua postura o ar de relaxamento; Tivemos muita sorte, vimos um leão macho levantando depois de rugir solitário em cima de uma pedra e calculamos o caminho que ele ia fazer. Deu certo! Entramos numa via secundária e esperamos ele passar bem ao lado do carro, tranquilamente. O leopardo é o mais difícil de se ver, vimos em 2 oportunidades; Numa delas ele levantou de onde estava descansando e caminhou a cerca poucos metros de distância do nosso carro. Na outra oportunidade estávamos tomando um café na varanda de um dos Camps e vimos de longe ele aparecer sozinho ao lado de um rio, para depois sumir novamente entre as árvores. Além disso, é claro, pudemos observar diferentes tipos de aves de rapina, muitas girafas, macacos, antílopes, hienas, hipopótamos, zebras e vários outros. A mágica do Safári está em você criar o seu próprio roteiro, através de um mapa que é vendido na entrada do Parque; São diversas vias principais (asfalto) e secundárias (terra batida), e os animais podem sem observados em ambas, porém as vias secundárias são mais vazias, com menos carros, então vale a pena a tentativa.

Safári

Cape Town é incrível! Entenda-se como "incrível", claro, toda aquela parte que vai de Cape Town até Port Elizabeth que foi exatamente o roteiro que fizemos dirigindo pela rota jardim com o VW POLO PRATA SEDAN que alugamos no Aeroporto de Cape Town e devolvemos no Aeroporto de Port Elizabeth, depois de 14 dias de viagem. Cape Town vale a pena ficar uns 5 dias porque tem muita coisa pra conhecer, um lugar lindo com uma atmosfera incrível; 'V & A Waterfront', Table Mountain, pôr-do-sol alucinante, Boulders Beach (praia dos pinguins), Cabo da Boa Esperança, Chapman's Peak Drive. O lugar nos lembrou muito a Austrália, principalmente os arredores de Perth, que também compartilha dessa natureza intocada com montanhas e praias maravilhosas de água gelada; praticamente impossível entrar na água até mesmo no verão, os pés doem só de caminhar no rasinho.

Cape Town

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Dirigir pela garden route é muito tranquilo. Depois da nossa estadia em Cape Town, decidimos seguir viagem até Gansbaai - lar das agências que organizam os mergulhos com os tubarões brancos. Passamos por outra colônia de pinguins nos arredores de Gordon's Bay e chegamos ao nosso destino depois de algumas horas de viagem. No final da tarde pudemos assistir do píer um pequeno crowd local se divertinho com uma direita perfeita de mais ou menos 1 metro. No dia seguinte, com o passeio já contratado, acordamos muito cedo e nos encontramos na agência para receber as instruções finais, antes de partir num grande barco adaptado para abrigar as gaiolas de ferro que resistem aos ataques do rei dos oceanos. Dá um pouco de medo quando você entra naquela água congelante ainda com o sol nascendo e assiste de camarote o tubarão se alimentando, mas é suave. De vez em quando um deles se irrita e dá umas narigadas na gaiola, mas elas são bem resistentes.

Garden Route

 O roteiro de 30 dias com África do SulSuazilândia e Ilhas Maurício não poderia ter sido melhor. A experiência é fenomenal! As belezas naturais, os animais selvagens, o povo sul-africano, todas essas características fizeram dessa viagem um destino quase que obrigatório pra quem deseja conhecer o continente. 

2018

África do Sul - Suazilândia - Ilhas Maurício

 

 Começamos a jornada pelo gigantesco continente africano aterrissando em Joanesburgo alguns dias antes do réveillon de 2017/2018. Logo no aeroporto alugamos um veículo HONDA JAZZ BRANCO (semelhante ao HONDA FIT) que já estava reservado - importante informar à locadora se você pretende, em algum momento da viagem, adentrar no país vizinho Suazilândia porque nesse momento eles emitem uma espécie de documento autorizando a entrada/saída sem qualquer tipo de problema. Ficamos hospedados no bairro de Randburg e passamos a virada no 'Montecasino', um complexo gigantesco de lazer e cassino de 26 hectares. Durante a estadia de apenas 3 dias na cidade, mais do que suficiente, tiramos 1 dia inteiro pra fazer o tour de bike pelo Soweto, um passeio muito legal que permite ao viajante conhecer de verdade toda aquela comunidade; A criançada local gostou de mexer no cabelo da Roberta. Pudemos vivenciar o conceito de 'Ubuntu', uma palavra não traduzível diretamente, que exprime a consciência da relação entre o indivíduo e a comunidade. Também conhecemos o museu do Apartheid, e o 'Nelson Mandela Square', que abriga uma estátua gigante desse mártir sul-africano. 

Suazilândia

Tinha chegado a hora de continuar com a nossa aventura e no dia seguinte ao mergulho partimos cedinho rumo à Mossel Bay. A região é repleta de vinícolas, mas como preferimos dedicar nosso tempo a outro tipo de turismo, aproveitamos as poucas atrações dessa nossa 2a parada pra conhecer a incrível vinícola 'Jakkalsvlei', num dia um pouco nublado. Além disso, pudemos conhecer também o Point of Human Origins, um complexo de cavernas gigantes que serviu de abrigo para nossos ancestrais há quase 200 mil anos. Ao término dessa parada, saímos rumo à Jeffrey's Bay e paramos numa linda praia em Plettenberg Bay, com direto ao almoço nos arredores daquela região maravilhosa. No final do dia passamos pelo maior bungee jump de ponte do mundo mas devido ao clima estar extremamente nublado, decidimos voltar no dia seguinte pra encarar o desafio. Depois, com o dia lindo, o Felipe se jogou e sentiu uma das maiores adrenalinas de toda sua vida. Chegando ao nosso destino pudemos comprovar que Jeffrey's Bay é surfe total! O lugar que abriga uma etapa do circuito mundial de surfe devido à sua direita perfeita, também oferece uma completa infra-estrutura de alimentação, outlets e muito mais. Não surfamos porque além de estarmos sem as nossas pranchas e roupas de borracha, o mar estava ridiculamente pequeno. Ficamos 2 noites nessa nossa 4a parada num quarto de uma casa muito bem localizada, de frente para o pico. Chegou a hora de partir rumo ao nosso último destino; Port Elizabeth, aonde, depois de 2 dias, pegaríamos um vôo para Joanesburgo para de lá voar até as Ilhas Maurício. A região é palco de diversos museus, inclusive visitamos o 'Bayworld' por engano, um lugar que exibe fósseis de animais marinhos, réplicas de dinossauros em tamanho real, miniaturas de embarcações antigas, e também o museu que abriga um material muito rico a respeito do Apartheid. Se for dirigir pela rota jardim, faça o percurso completo, de Cape Town até Port Elizabeth ou vice-versa. É realmente uma experiência inacreditável que vai ficar pra sempre nas nossas memórias.

Rota Jardim

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Essa pequena ilha paradisíaca localizada no meio do Oceano Índico, a cerca de 2 mil quilômetros do sudeste da costa africana, vale a visita, e justifica seu isolamento através de suas praias maravilhosas. Ficamos hospedados na região de Blue Bay, que é mais perto do Aeroporto, e de lá partimos rumo às nossas jornadas diárias. Pra começar alugamos uma scooter e fizemos uma longa viagem até a linda praia Le Morne, depois de quase 4 horas de viagem. Valeu a pena! A praia é incrível e o visual pelo caminho também; No caminho de volta nos perdemos um pouco mas logo nos localizamos e conseguimos retornar ao nosso hotel no final da tarde. No outro dia fechamos um passeio de táxi que vai até a belíssima praia Flic en Flac, no lado oeste da ilha, passando pelo incrível templo hindu 'Ganga Talao' e pelo parque nacional Black River Gorges, que abriga uma enorme cachoeira e o morro das 7 cores, lar das tartarugas gigantes - talvez os habitantes mais antigos da ilha.

Ilhas Maurício

No dia seguinte, fechamos um passeio de catamarã até uma pequena ilha que fica colada à Ilhas Maurício, chamada Île aux Cerfs, que reúne algumas das praias mais bonitas que já visitamos. Além disso, como nosso Hotel era beira-mar e oferecia aos hóspedes toda uma estrutura de lazer aquático, pudemos remar de caiaque e realizar uma das nossas atividades preferidas; Remar de SUP sobre corais e peixes exóticos numa água extremamente cristalina. Vale ressaltar também a amizade que fizemos com os cães abandonados que circulavam pelos arredores do Hotel e de vez em quando conseguiam adentrar, nos brindando com toda aquela pureza de seus olhares; A Roberta separava um pequeno banquete no café-da-manhã pra que eles pudessem ter, pelo menos 1 vez no dia, uma farta refeição. Ilhas Maurício é realmente um lugar espetacular que pode ser desbravada em cerca de 5 dias mais ou menos, não há necessidade de ficar muito tempo nesse lugar, apesar de lindo.

Paraíso

No último dia de Kruger acordamos bem cedo e saímos rumo à Suazilândia, através do portão 'Malelane'. A viagem é bem tranquila, demoramos um total de aproximadamente 6 horas até chegar no nosso destino Lobamba nos arredores de 'Mantenga Nature Reserve', entrando no país pelo norte, sem qualquer tipo de problema na fronteira. A Suazilândia é o menor país do hemisfério Sul com poucas atrações, então não precisa ficar mais do que 3 ou 4 dias nessa jornada. Assim como na África do Sul, também existem por aqui diversas reservas particulares; Alugamos 2 bikes em uma dessas reservas e saímos pedalando em meio à zebras, antílopes, gnus e crocodilos. Além disso, na própria região, tem um passeio com apresentação da tribo local, excursão numa aldeia e artesanato local, vale a pena. Havia então chegado a hora de ir embora, e dirigimos rumo à Joanesburgo, saindo pela fronteira à Oeste do país, para pegarmos o voô até Cape Town. Importante ressaltar que em nenhum momento o Felipe foi parado pela polícia local, nem na África do Sul e nem na Suazilândia, foi tudo bem tranquilo.