Brasil

14 estados

África

4 países

América Central

2 países

América do Norte

Em construção

América do Sul

5 países

Ásia

3 países

Europa

2 países

Oceania

2 países

Chegamos em Florença e fomos caminhando até o Hotel; Como procuramos nos hospedar bem pertinho da estação de trem Santa Maria Novella pudemos agilizar essa parada já que o tempo era curto. Apesar do frio intenso fomos caminhar pela cidade para almoçar e conhecer os pontos turísticos, e ficamos impressionados pela beleza do lugar. Cabe destacar a grande liberdade que os cães têm para frequentar o interior dos mais diversos estabelecimentos, como mercados e restaurantes, por exemplo. Passamos pela Ponte Vecchio - a ponte mais antiga da cidade atravessa o rio Arno no seu ponto mais estreito; Subimos até a Praça Michelangelo - a praça mais alta de Florença permite uma vista panorâmica de toda cidade; E visitamos a Basílica de Santa Cruz - a igreja é considerada uma das principais basílicas da igreja católica no mundo. Depois desse tour relâmpago de apenas 1 dia, partimos novamente de trem rumo à Veneza.

Florença

gallery/img_5247
gallery/img_5257

Após algumas horas, chegamos em Veneza e desembarcamos na conhecida estação de trem 'Santa Lucia', para imediatamente pegarmos um barco rumo às proximidades do hotel, que ficava bem localizado, nos arredores do centrinho. O lugar é incrível! Realmente uma atmosfera única no planeta formada por mais de 100 pequenas ilhas em uma lagoa no mar adriático, a cidade não tem estradas, apenas canais, repletos de palácios góticos e renascentistas. Se quiser se locomover por lá, ou você caminha ou você navega em algum tipo de embarcação. Em mais uma parada relâmpago, pudemos nos perder pelas vielas repletas de pontes e lojas de luxo; Navegamos pelos canais estreitos nas famosas gôndolas; E degustamos um café no 'Caffè Florian' - a cafeteria mais antiga do mundo, localizada na Praça San Marco, foi criada em 1720. Só o fato de passear por Veneza já é um passeio extraordinário e inesquecível. Chegava a hora de voltar de trem para Roma, mais precisamente direto para o aeroporto, para então embarcar no vôo até Casablanca, em Marrocos

Veneza

Nossa primeira parada para descansar foi em Mazagão, mais precisamente em frente à praia de El Jadida - uma praia extensa de areia dura. Não há muitas atrações no local, a região recebe poucos turistas; Visitamos uma feira típica local e degustamos um autêntico chá marroquino. Depois de uns 2 dias continuamos nossa jornada rumo ao sul, com direito a uma parada na encantadora Safi - a cidade de Marrocos com maior influência portuguesa é considerada a capital da cerâmica no país. Vale a visita! Após o almoço num restaurante com vista panorâmica, chegamos no fim da tarde em Essaouira, que possui um litoral um pouco mais bonito, e consequentemente mais frequentado por turistas. Por ali nos hospedamos num autêntico 'Riad' - pequenos palacetes de bela arquitetura com um jardim ou pátio no interior, administrados por uma família; Passeamos pela 'Medina' local - que pode ser considerada a mais bacana que visitamos no país; E apreciamos o pôr-do-sol na praia principal da cidade. Depois de 2 dias prosseguimos a viagem passando rapidamente pelo inóspito pico de Imsouane - onde quebravam extensas e perfeitas direitas; Nos surpreendemos com as cabras escaladoras das árvores de argan - a fruta que empresta seu nome à diversos cosméticos no ocidente é abundante na região; E conhecemos a Lucy em Taghazout - uma australiana incrível que dedica sua vida em ajudar os cães através do lindo Projeto 'Morocco Animal Aid'. Enfim chegamos ao tumultuado balneário de Agadir, onde permanecemos por cerca de 2 dias antes de voar para as Ilhas Canárias.

Litoral

gallery/img_5356

Ilhas Canárias

 A jornada que englobou os 3 países - Itália, Ilhas Canárias (Espanha) e Marrocos foi marcante e emocionante ao mesmo tempo. O choque cultural num país islâmico é imenso, principalmente no que diz respeito à compaixão com os cães, que praticamente inexiste no coração dos muçulmanos. Mesmo apesar dessa parte triste, que passa despercebida pela grande maioria dos turistas, que parece não querer estragar a viagem perfeita, a trip foi incrível! Marrocos é um país que reúne quase que todas as paisagens naturais existentes. A Itália com certeza nos espera novamente e Ilhas Canárias, apesar de não ser exatamente um arquipélago repleto de ilhas paradísiacas, oferece lindas praias. 

2019

Itália - Marrocos - Ilhas Canárias

 

 Vale ressaltar de início que a viagem para a Itália aconteceu simplesmente porque a passagem comprada da 'Alitalia' para Marrocos permitia um stopover gratuito de até 3 noites no país em forma de bota. Sendo assim, diante dessa promoção imperdível, aterrisamos em Roma na véspera do réveillon de 2018/2019 e ficamos hospedados na região de Nomentana, pertinho da estação de metrô. Nos locomovemos basicamente de transporte público, que diga-se de passagem, é muito bem servido, e pudemos explorar os mundialmente conhecidos pontos turísticos da cidade. O Vaticano - que assim como Singapura, é considerada uma cidade-estado, fica totalmente cercado pela cidade de Roma, e tem dimensões monumentais; Devido à enorme fila que se formava, o Felipe teve que atuar como uma espécie de "segurança", expulsando todas aqueles turistas que "inocentemente" tentavam agilizar sua entrada na basílica. No dia seguinte, partimos logo cedo rumo ao centro e começamos o tour visitando a cidade antiga - o lugar guarda uma história incrível, através de seus jardins, monumentos e ruínas; Conhecemos o Coliseu - a célebre arena de gladiadores é realmente espetacular; Atiramos moedas na Fontana di Trevi - apesar da multidão conseguimos nos aproximar da fonte propriamente dita; E ainda conseguimos reunir forças pra celebrar a virada de ano no Circo Máximo - antiga arena de pedra para eventos romanos. Chegava a hora de partir rumo à Florença, num daqueles trens fantásticos que faz a viagem de poucas horas mais parecer um evento.

Marrocos

Mal aterrissamos no começo da tarde em Agadir e já estávamos na estrada novamente, rumo à Marrakech; Dirigir pelas estradas de Marrocos é bem tranquilo no geral, sem grandes surpresas. Nos hospedamos perto da estação de trem e procuramos não usar muito o carro porque poderíamos nos perder no meio de todo aquele caos. Marrakesh é uma antiga cidade imperial com mesquitas, palácios e jardins e poucos dias são suficientes para explorar todas as atrações. Por lá nos perdemos na medina que data do Império Berbere, com ruas labirínticas, onde souks (mercados) agitados vendem tecidos, cerâmica e joias tradicionais; Visitamos os lindos jardins nos arredores do 'Museu Yves Saint Laurent', em homenagem ao famoso ícone da moda francesa; E visitamos o 'Casino de Marrkech', o qual coincidentemente estava sediando uma etapa do mundial de poker (WSOP). Cabe ressaltar também que sempre que fazíamos compras em algum mercado, aproveitávamos pra comprar também ração para distribuir aos nossos amigos caninos, espalhados aos montes nos lugares que visitamos - no final da página tem o link do vídeo que mostra um pouco o quanto esse gesto simples pode ser eficaz. Finalmente, no caminho pro Deserto do Saara, a Roberta ainda encontrou tempo pra vivenciar um pouco da vida das mulheres que dependem das Cooperativas que fabricam o óleo de argan.

Marrakech

gallery/img_20190114_145103890

Ouarzazate é considerada a "porta do Deserto do Saara". O caminho é sinuoso, por isso são necessárias cerca de quatro horas para percorrer os 200 km que separam Marrakech de Ouarzazate. Ainda assim, o percurso é todo asfaltado e com pavimento melhor conservado do que em muitas rodovias brasileiras. É uma cidade com uma indústria de cinema muito forte, com diversos estúdios espalhados pelas ruas; O maior deles é o 'Atlas Studio'. A cultura berbere é mais viva, e muitos moradores falam a língua, além do árabe e do francês. Não raro, há pessoas que ainda falam um quarto ou quinto idioma, como espanhol e inglês, característica comum nas cidades turísticas do Marrocos. Durante a nossa estadia, de mais ou menos 2 dias, tivemos a oportunidade de degustar um chá marroquino no inóspito Oásis Fint - situado entre montanhas rochosas a aldeia que vive entre suas palmeiras ainda preserva costumes tradicionais; Visitamos o impressionante Ksar de Ait-Benhaddou - um dos cenários do filme Babel ainda abriga várias famílias que resistem à modernidade e ao desenvolvimento do país; E conhecemos o Kasbah Taourirt - os Kasbah são casas fortificadas feitas com uma técnica de construção ancestral, que mistura de barro e palha. 

Ouarzazate

No longo caminho para o deserto, numa jornada de um dia inteiro dirigindo, passamos pelo Vale dos Figos e pelo Vale das Rosas, e dirigimos pelo trecho de estrada considerado o mais perigoso do mundo, para degustar um café no mirante de Timzzillite, sempre vislumbrando uma paisagem fantástica! Ao chegar em Merzouga, no fim de tarde, degustamos um chá marroquino na beira da piscina do nosso belo hotel, com os pés na areia do Deserto do Saara, com vários camelos ao fundo, num cenário surreal! Resolvemos ficar hospedados nesse lindo hotel cujo quintal era o próprio deserto, mas existe a possibilidade de ficar hospedado nas tendas de luxo que são armadas no "meio do deserto" - depois de caminhar por entre as dunas, você percebe que não são totalmente isoladas, e portanto, não justificam o preço elevado. Num dos dias, contratamos com um guia local poliglota um pequeno tour 4x4 que passava por uma vila berbere, um pequeno oásis e uma mina abandonada. Além disso, escalamos a duna mais alta de Erg Chebbi, num passeio que exige um bom preparo físico, mas vale cada gota de suor; A recompensa é um belíssimo pôr-do-sol com vista para o país vizinho da Argélia! Foi por ali  inclusive que, após o almoço, comemos algumas tâmaras e tomamos um café brasileiro na casa-trailer do casal gente fina do Canal "VIVER DE MUNDO", que estão viajando o mundo a bordo de um motorhome. Depois de alguns dias havia chegado a hora de partir rumo à Fez, na jornada mais longa de toda a viagem.

Deserto do Saara

No longo e cansativo caminho que liga o deserto ao norte do país nos deparamos com paisagens extraordinariamente opostas! É uma jornada fantástica! Ao chegar perto do nosso destino, cruzamos a Cordilheira do Atlas, e descobrimos os diversos cães abandonados na beira da estrada que esperam pacientemente por algum resto de comida que os viajantes possam contribuir. Parece cena de filme! Obviamente a Roberta queria fazer diferença na vida deles, mesmo que por um breve período de tempo, então sempre levávamos vários quilos de ração no porta-malas. Além disso brincamos na neve como se estivéssemos nos alpes, surpreendente! Outra coisa que marcou bastante foi o contraste da cidade de Ifrane, conhecida por ser a "Suíça do Marrocos", com as cidades desérticas do sul. Enfim, chegamos em Fez no final da tarde, e, devido ao tempo chuvoso, no dia seguinte retornamos às entranhas da Cordilheira do Atlas uma última vez pra ajudar mais um pouco nossos amigos caninos. Valeu a pena! A viagem infelizmente chegava ao fim, então dirigimos rumo à Mohammedia só pra passar a noite, antes de embarcar cedinho no dia seguinte de volta pro Brasil.

Cordilheira do Atlas

Aterrissamos no aeroporto internacional 'Mohammed V' em Casablanca de noite, e logo já pegamos o carro o qual havíamos reservado antecipadamente - uma RENAULT-DACIA DUSTER 2.0 AUTOMÁTICA PRETA, que poderia nos proporcionar todo o conforto necessário para várias horas diárias de viagem na estrada. Mesmo apesar de Marrocos ser considerado o país islâmico mais liberal entre os muçulmanos, que por exemplo não exige o uso da burca pelas mulheres, entre outras coisas, o choque de realidade é inevitável; No islamismo as mulheres estão longe de ter direitos iguais aos dos homens, os cães são desprezados pela população em geral e a higiene pessoal não é algo que você pode considerar normal entre as pessoas, só pra citar alguns detalhes que são comuns no ocidente. Casablanca é a cidade mais populosa do país e o trânsito é caótico, detalhe que você só nota quando dirige pelas ruas tumultuadas da metrópole. Por lá visitamos a mesquita 'Hassan II' - a 2a maior mesquita do mundo, atrás apenas da mesquita de 'Meca'; Passeamos pelo Shopping 'Morocco Mall' - o maior centro comercial de todo o continente, que exibe aos visitantes o maior aquário cônico do mundo; e circulamos entre as lojas de uma pequena medina que ficava perto do hotel - as medinas, ou almedinas, eram antigas cidades fortificadas, que hoje servem como centros comerciais de variedade de produtos impressionante. Não mais do que 2 ou 3 dias pela cidade já são suficientes, e estávamos prontos para encarar a estrada rumo à Agadir, descendo por toda a costa rumo ao sul.

Deixamos a DUSTER estacionada no aeroporto de Agadir por apenas 4 dias, para evitar a perda de tempo na burocracia de devolver e depois ter que alugar outro carro para prosseguir a jornada. O vôo é bem curto, mal aterrissamos em Gran Canaria e rapidamente já seguimos rumo ao norte no CITROEN AIRCROSS BRANCO que havíamos acabado de alugar. Chegamos no fim de tarde e fomos explorar os arredores do centro de Las Palmas, onde ficamos hospedados; A maior cidade do arquipélago tem praias limpas, diversas opções gastrônomicas e poucas vagas espalhadas nas suas ruas estreitas, o que nos levou a deixar o carro num estacionamento. As Ilhas Canárias pertencem à Espanha e são formadas por ilhas vulcânicas acidentadas conhecidas por suas praias de areia preta e branca; As praias de Gran Canaria não são diferentes! Mesmo assim, conseguimos encontrar lindas praias, como por exemplo as praias de Maspalomas - com suas dunas extensas, e Amadores - baía de água calma e transparente, ambas mais ao sul, e Sardina del Norte - ótima pra natação, e Dedo de Dios, ambas no norte da ilha. Foi na região de Agaete, inclusive, que fomos parar sem querer numa feirinha que estava rolando, em homenagem à santa da região Dedo de Dios. A ilha de Gran Canaria é extremamente limpa, suas estradas muito bem conservadas e sinalizadas e o povo extremamente educado, o que torna a viagem algo inesquecível! Mas havia chegado a hora de voltar pra Marrocos pra continar a jornada!